segunda-feira, 13 de fevereiro de 2012

marrocos?!


O meu destino assim, cheio de interrogações e estranhamento. Mas o que é que tem no Marrocos?! 

Primeiro desafio à vista: responder a uma questão simples e sem rodeios. 

Quando recebemos a lista dos países a serem desbravados pelo Passaporte, nossa reação, em geral, foi a mesma: Marrocos?! O que é que tem no Marrocos?! Sabíamos tanto sobre a tradição esportiva deste país quanto o Tiririca sabia sobre a Câmara dos Deputados quando se candidatou. E minha resposta, em geral, era igual à dele: "Olha, eu ainda não sei... mas te respondo assim que chegar lá!".

Não basta "googlar" duas ou três palavras e descobrir que o atletismo é a principal fonte de medalhas olímpicas dos marroquinos. Não adianta repetir um "salamaleico" e achar que por aqui as pessoas andam de camelo e dançam como a moça da novela. 

O imaginário popular a respeito deste pedaço do mundo é superficial e, não raro, equivocado. Um mês depois de chegarmos, confusos e assustados, estamos surpresos com a diversidade de cenários e modalidades praticadas por aqui.

A primeira resposta que o Marrocos nos deu pode soar óbvia, mas não menos alentadora: não é preciso ser uma potência esportiva para ser um país completamente apaixonado pelo esporte. 

Não descobrimos a pólvora, mas já temos a pista para inúmeras reportagens que respondam, afinal, o que é que tem no Marrocos. 




passaporte, passaporteiros


Compreender o mundo sob a ótica do esporte. Desvendar o contexto político, histórico, econômico e social através dos olhos de quem disputa uma partida no meio da rua ou uma medalha olímpica. Tanto faz.
Praticar jornalismo com o entusiasmo de quem ainda quer mudar o mundo e a sensibilidade de quem enxerga história boa detrás de coisa qualquer. Observar, ininterruptamente observar a vida com olhos de estrangeiro – seja do outro lado do mundo, seja no próprio Brasil. Olhos famintos, alegres, quase tolos. Sentinelas da notícia.
Ser um “passaporteiro” é buscar o inusitado, reportar novidades, fazer diferente. Que o mundo conhece Neymar e idolatra o Pelé, afinal, já sabemos de velho. E ser um “passaporteiro” é renovar; é transpor os limites do imaginário popular. É experimentar e, pretensiosamente, reinventar o exercício da profissão sem deixar de sermos nós mesmos.
Ser um “passaporteiro” é um sonho em comum e um desafio particular. Nossos destinos são diversos como diversas são nossas origens e nossas referências. Cada qual com o seu perfil, o seu time de coração, o seu ângulo para posicionar a câmera e gravar. Todos, porém, com o espírito de que o mundo inteiro é logo ali.
Esperamos, no papel de correspondentes, nem mais nem menos que o trivial: esperamos, pura e simplesmente, corresponder.
Eis um pouquinho de nossa missão.

sobre o blog II


Bom...

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